quarta-feira, 31 de outubro de 2012

BALUN

DESMISTIFICANDO O BALUN 9:1
Ultimamente, em minhas participações na lista radioescutas Yahoo, patrocinada pelo DXCB, o principal assunto sobre o qual tenho recebido perguntas é o tal do balun que se utiliza nas antenas Long Wire, o balun 9:1.  Normalmente todo “eletrônico” tem mentalizado o princípio de funcionamento de determinado dispositivo e necessita de uma consulta para confirmação do circuito exato deste dispositivo.
No caso do balun 9:1, tenho pesquisado, lido e falado tanto sobre ele que talvez nunca mais precise fazer uma consulta para confirmar o seu circuito de confecção pois isso me fez decorar o famingerado balun.
Neste artigo vou procurar eliminar os tabus que existem à cerca deste artefato tão simples e tentar proporcionar meios a que cada um possa confeccionar o seu através da utilização de materiais baratos e de fácil aquisição no mercado ou nas sucatas. O presente artigo não se trata de uma explanação técnica sobre este dispositivo, mas sim uma monografia escrita com a finalidade de informar ao radio escuta sem experiência em eletrônica o que é este balun e como poderá fazer um para sua utilização. Assim sendo evitarei ao máximo utilizar terminologia técnica e recorrerei até a analogias para facilitar a explicação.
O circuito do balun pode ser visto na figura 1 e na figura 2  que é uma outra disposição do mesmo circuito somente para ilustrar de modo mais exato o tipo de transformador de impedâncias que se pretende montar:
QUAL A UTILIDADE DESTE BALUN ?
O Balun 9:1 utilizado nas antenas Long Wire tem duas finalidades básicas que são: transformar a saída desbalanceada da antena long Wire em uma saída balanceada que permita a conexão equilibrada de um cabo coaxial à mesma pois as entradas dos receptores transistorizados digitais (ICOM, SONY, etc ) são desbalanceadas. Para não enriquecer o artigo com vernacular “tecniquês” vou definir estas saídas como: Desbalanceada é a que é feita com cabo coaxial e balanceada é a que é feita com fio singelo.
A segunda função do balun 9:1 nesta antena é realizar a transformação da impedância de alimentação da antena (onde se liga o cabo) que é de um valor entre 400 e 500 ohms na mesma impedância de entrada dos receptores que apresenta valores entre 50 e 75 Ohms.
Como a nomenclatura do tal balun demonstra, ele divide por 9 a impedância apresentada na sua entrada de alta impedância; ou seja se conectarmos a ele uma long Wire que tenha uma impedância de 450 Ohms ele oferecerá ao receptor uma impedância de 50 Ohms realizando o casamento entre a impedância de saída da antena e a impedância de entrada do radio.
Nesta atividade de casamento de impedância, a péssima qualidade dos cabos coaxiais que encontramos no Brasil, sem exceção para nenhum fabricante, faz com que tenhamos uma margem de erro muito grande nos baluns. Por terem de exportar receptores para paises onde sabidamente serão conectados a cabos coaxiais de impedância diferente da especificada, os fabricantes já confeccionam a entrada destes receptores com uma  faixa larga de impedância. Com isso a confecção do balun torna-se muito menos crítica do que seria se tivéssemos de faze-lo para condições de valores mais precisos.

OS MATERIAIS PARA VOCÊ CONSTRUIR O SEU BALUN 9:1

Já confeccionei estes baluns com o núcleo toroidal específico determinado pelo ARRL Handbook , que é muito difícil se conseguir no nosso comércio. A solução prática para isso eu apresento através das experiências realizadas com outros núcleos pois já obtive resultados praticamente iguais utilizando outro núcleo toroidal mais fácil de se conseguir em fontes queimadas de computadores, núcleo de ferrite em barra (Ferrite de antena de OM de receptores) e até ferrite de Fly-Back queimado de televisores. No caso dos ferrites de Fly-Back, por variarem de tamanho em função das diferentes marcas, achei que iriam apresentar comportamentos muito diferentes e mesmo assim isso não ocorreu. Para cada tipo de núcleo utilizamos um número diferente de espiras nas bobinas.
Quanto ao fio utilizado no enrolamento do balun, já confeccionei utilizando fio para enrolamento de motores sendo que os de número 18, 19 e 20 AWG como também o fio colorido de cabo telefônico são os ideais.
A fiação do balun não é feita com as bobinas enroladas paralelamente umas as outras, na realidade deve-se enrolar os fios das três bobinas, formando uma “cordinha” com eles e será com esta “cordinha” que se enrolará as bobinas. É importante marcar as extremidades de cada fio (A,B e C) para poder se identificar cada bobina na hora de fazer as conexões entre elas, mas se utilizar cabinho de cabo telefônico utilize de três cores diferentes.

BALUN COM NÚCLEO DE FERRITE EM BARRA

Pequenas variações nas dimensões da barra são irrelevantes.

BALUN COM NÚCLEO TOROIDAL

Este núcleo pode ser facilmente conseguido em oficinas de reparos de computadores pois ele pode ser retirado de fontes de computadores que estejam queimadas. Normalmente são de cor amarela, mas existem alguns fabricantes que deixam na cor natural do ferrite (Cinza grafite).

BALUN COM NÚCLEO DE FLY BACK DE TELEVISOR

Ao final acondicione o balun em uma caixa plástica (saboneteira, tubo de Cebion, recipiente de filme fotográfico, etc), vede bem para evitar umidade, com silicone, Araldite, durepoxi, massa plástica ou fita de auto fusão, e ... ... boas escutas.
Maricá - As Benesses que um Espelho D’água Proporciona
Após participar do Encontro com o pessoal da CRI no Rio de Janeiro, , no dia 20 de fevereiro passado,  á convite do amigo Sarmento Campos fui realizar algumas escutas com ele em Maricá, o portal da região dos Lagos do Rio de Janeiro.
Realizamos escutas maravilhosas no local, nos dias 20 e 21 de fevereiro, mas as escutas realizadas no dia 22 me levaram a fazer uma observação e uma comprovação experimental que acabou me surpreendendo pelo resultado apresentado.
No dia 22, acordei mais tarde, em função do resfriado que tinha me desgastado na sexta e no sábado, mas a noite de sono e as aspirinas tinha sido um santo remédio e me colocaram de pé com excelente disposição física e com grande expectativa às escutas possíveis no dia.
Após o café da manhã., conversando com o Sarmento Campos sobre as escutas que havia feito em OM no local, ele me falou que certa vez, comunicou o  Augusto Huertas, Diretor da Radio Bandeirantes, que a emissora era ouvida em Marica,  a qualquer hora do dia com sintonia perfeita, em 840 KHz e recebeu incredulidade dele.
Saí daquela conversa, pensando: Que mistério é este que proporciona escutas de emissoras em OM numa distância superior ao que todas as teorias apresentam para o caso ?
Eu tinha lido um artigo do  Felipe L. G. Flosi, “Como escutar Papua Nova Guiné, numa boa”, no site do DX Clube do Brasil ( www.ondascurtas.com ) , onde ele informa que esta escuta somente é possível no sudeste do Brasil, durante o inverno e pela manhã e descreve uma série de experiências realizadas sobre o caso e apresenta os resultados obtidos. Um excelente artigo baseado na experimentação, o que lhe dá maior valor.
Mas acontece que eu tinha ouvido a R. Western de Papua Nova Guiné, às 21:38 UTC do dia anterior !  E para maior agravante, a escuta foi feita em 3.305 KHz... na verdade isso estava registrado no display digital de meu SONY, mas a escuta foi feita utilizando um desvio para a  banda lateral Inferior, através do SSB do SONY 7600GR e o Sarmento  verificou no ICOM R-75 que a sintonia estava sendo feita em 3.305,85 ou seja quase 3.306 KHz. Uma freqüência muito baixa para ser captada em tal distância visto que é um segmento que é absorvido pela camada “E” da Ionosfera, não se permitindo á reflexão e ainda mais de uma sucessão de muitos saltos até o meu receptor, saltos estes passíveis ainda de muito desvanecimento nos diversos obstáculos físicos terrestres bem como nas diversas variações climáticas que teria de atravessar. Considerando ainda que a emissora emite com uma potência de 10 kW, valor muito baixo para  transmissões internacionais, o fato se apresentava mais improvável ainda.
Tecnicamente eu jamais poderia ter ouvido aquela emissora , mas a realidade é que eu ouvi, e isso me intrigou muito e me levou a pensar o seguinte:
Se eu conseguir definir as condições que me levaram a fazer esta escuta, poderia encontrar uma maneira, um processo bem detalhado  de realizar muitas outras semelhantes e isso poderia ser uma ferramenta útil a todos que desejassem fazer DXs como estes.
Lembrei-me que no dia 20, quando o Sarmento fazia turismo comigo e o Valter pela cidade maravilhosa, em determinado momento da conversa o Valter afirmou: “ O melhor momento para se ouvir rádio é quando chove e não se apresentam descargas atmosféricas.”
A isso eu, acrescentei que em conversa com o Caio já havia mencionado que  costumava anotar os valores da umidade relativa do ar, ás minhas anotações pessoais de escutas e com base nisso tinha observado que quando o ar se apresenta com uma  umidade relativa mais alta fica mais propício a algumas escutas mais difíceis.
Bem, a minha primeira impressão era que estas ondas tinham saído da emissora e chegado ao meu receptor através da reflexão na ionosfera, mesmo que isso se apresentasse como muito improvável, mas era a hipótese mais viável, visto que em todos os compêndios sobre o assunto, se especifica que o alcance máximo das ondas diretas (chamadas terrestres ) de rádio são de 200 Kms em média.
Mas, uma pequena idéia surgiu na cabeça e resolvi fazer uma aplicação da mesma:
Peguei o Atlas Geográfico que o Sarmento colocara a disposição como material de apoio ás nossas escutas e copiei em uma folha à parte  um trecho do litoral á partir do ponto onde estávamos até Florianópolis, registrando os pontos mais significativos.
Neste artigo, apresento um desenho  similar e um pouco mais bem feito que o original.
Mas, no desenho, fui plotando os pontos onde poderia existir uma emissora que pudesse ter a escuta  verificada.
  
Fiz uma relação das cidades envolvidas no percurso, pesquisei na lista Brasileira de Ondas Médias do DX Clube do Brasil, relacionando as emissoras referentes á cada cidade do trecho, e no período entre 1500 e 1800 UTC, fui tentando as escutas e me surpreendendo com os resultados que apresento em seguida: 
Araruama-RJ –  560 KHz – 22/02/2004 – 18:00 - R. Costa do Sol
Rio de Janeiro-RJ – 580 KHz –22/02/2004 -  18:02 -  Rádio Relógio Federal
Ubatuba–SP – 1.140 KHz – 22/02/2004 – 16:02 – R. Costa Azul

Caraguatatuba-SP – 670 KHz – 22/02/2004 – 15:03 – R. Oceânica
Guarujá-SP – 1.550 KHz – 22/02/2004 – 17:48 – R. Guarujá Paulista
Santos-SP –    650 KHz – 22/02/2004 – 14:07 – R.News
                 -    930 KHz – 22/02/2004 – 14:21 – R. Cultura
                 - 1.240 KHz – 22/02/2004 – 16:17 – R. Clube    
Itanhaém-SP – 1.390 KHz – 22/02/2004 – 16:31 – R. Anchieta
Paranaguá-PR – 1.460 KHz – 22/02/2004 – 16:40 – R. Difusora
Guaratuba-PR – 1.540 KHz – 22/02/2004 – 17:46 – R. Litorânea
Florianópolis-SC – 740 KHz – 22/02/2004 – 14:12 – R. CBN Diário
Feitas estas escutas, fiquei deveras surpreendido, pois elas estavam me demonstrando que um paradigma  estabelecido que afirma de modo dogmático que as ondas terrestres tem um alcance de 200 Kms em média estava caindo por terra.
E esta afirmação estava caindo por terra sob ass seguintes condições:
- Todas emissoras captadas  estavam na faixa de ondas médias onde a propagação das ondas de rádio é feita impreterivelmente por ondas terrestres.
- Todas foram captadas no horário entre 14:00 e 18:00 UTC ( sob Sol). Horário mais que incorreto para escutas de emissoras de OM de longa distância. Este tipo de escuta é  realizado sob os efeitos na gray line em horário de  nascimento ou por do sol ou ainda na total ausência deste (á noite).
- Desconsiderando as Rádios Costa do Sol de Araruama  e Relógio Federal do Rio de Janeiro que  estavam dentro das condições apregoadas pela “lei” dos 200 Kms, a mais próxima das emissoras ( R. Costa Azul de Ubatuba-SP) estava a aproximadamente 390 Km em linha reta e a mais distante (R. CBN Diário de Florianópolis-SC) estava a praticamente 1000 Km em linha reta. Para fazer as medições de distância eu “fabriquei” uma régua em papel, plotando a escala do mapa. As distâncias podem não ser exatas, mas o erro introduzido pelo meu instrumento improvisado de medição fornecia uma margem muito pequena para ser considerado como significativo em relação ao valor absoluto das distâncias envolvidas.
- As antenas das emissoras de Ondas Médias, pelo menos no Brasil, são sempre do tipo Omnidirecionais, utilizando a própria torre suporte como antena de transmissão e deste modo são antenas que oferecem um ângulo bem obtuso de transmissão, não se permitindo a realizar uma transmissão via reflexão ionosférica e além do mais para permitir a execução de um “ricochete” numa camada á tal distância permitindo o retorno do sinal a um ponto entre 390 e 1000 Km da origem, deveria ser uma antena direcional de ângulo agudíssimo, o que torna a realização totalmente improvável.
Voltou-me a mente a conversa do dia 20 sobre os dias de chuva bons para a escutas, a influência da umidade relativa...
Trocando idéias com o Sarmento Campos, verificamos que o fenômeno se tornava ainda mais marcante, nas proximidades da praia.
As nossas escutas foram feitas na casa dos familiares do Sarmento, distante aproximadamente 300 metros da praia e fomos até a orla marítima, levando o meu Sony 7600 GR e verificamos que lá ele poderia ser utilizado com um verdadeiro radiogoniômetro. E isso somente com o rádio na mão , girando e captando pela antena de ferrite interna as mais diferentes estações das mais diferentes direções.
Sabemos que a água  tende mais para ser isolante que condutor (graças a Deus, pois senão  as resistências dos chuveiros teriam que ter um isolamento elétrico para segurança dos usuários).
Mas acontece que o sal é um maravilhoso condutor elétrico e ele está presente numa boa proporção (muito boa para nós radio escutas) na água do mar (Isso no oceano Atlântico, pois no Mar morto esta salinidade é muito maior e provavelmente o fenômeno será muito maior naquela região.) Tal como as Ondas Longas são ainda utilizadas nas comunicações por submarinos, as ondas médias sofrem uma influencia muito benéfica em termos de alcance nas regiões litorâneas. Isso eu comprovei pela experiência. Foi o mar que me trouxe aquelas emissoras.
Bem amigos, está foi uma comprovação real das benesses que um espelho d’água pode fornecer à radio escuta.
Acredito que os espelhos d’água próximos a represas de rios ofereçam também situações semelhantes, mas o grau de intensidade do fenômeno será bem menor devido a baixa condutividade da água doce ( que conduz parcialmente através dos sais minerais dissolvidos em seu conteúdo sendo um líquido com muito menor condutividade que a água do mar).
Mas, mais gostoso que passar esta experiência para o papel, foi verificar ponto a ponto a recepção de cada estação, em OM, e cada uma num ponto mais distante do local da escuta e num horário muito improvável para este trabalho. Foi realmente muito agradável, ao invés de fazer uma escuta e tentar identificar a estação; determinar a cidade, escolher a estação, sintonizar a freqüência e escutá-la muito bem, comprovando a teoria pretendida. Eu estava realizando um processo inverso ao que nós radio escutas fazemos.
Tenho certeza que não sou o “pai da criança” pois muita gente já deve estar utilizando este recurso com grande intensidade. O que estou fazendo, somente, é divulgá-lo de modo mais intenso, não técnico, mas como resultado de experimentação realizada com resultados comprovados.
Pena que em Minas não tem mar...
Um abraço a todos,
Engenheiro Adalberto Marques de Azevedo - Barbacena / Minas Gerais

Tabelas de Radios


 Cobra 148 GTL  Cobra 150 GTL

Alan 100 Cobra 148 GTL (Com PTT frontal) Cobra 18 plus
Voyage VR 148 EXF Cobra 148 GTL F  Cobra 18 LTD Cobra 140 GTL Alan 8001 Cobra 19 plus
Cobra 2000 GTL Superstar 3900 (Superstar 148 GTL) Cobra 20 plus Cobra 2010 GTL Cobra EX ou Cobra EX+

Cobra 22 plusUniden Grant XL Alan 87

Cobra 23 plus

CCE 8000  Cobra 148 GTL DX
Cobra 25 plus Cobra 142 GTL Galaxie Pluto Cobra 21 LTD Alan 555
 Cobra 148 GTL New ModelCobra 19 LTD Alan 78 ou 48 plus      
Lafaiette 1200 GE 3-5809 Voyage (todos os modelos SSB)

Cobra 29 GTL  Tabela geral de frequencias.

Ler mais: http://pxclubeasabranca.webnode.pt/tabela-de-radio-/
Crie o seu website grátis:

Bigode de Gato

Antena "Bigode de Gato"
Esta antena,  trabalha em várias bandas, utilizando somente uma baixada de cabo coaxial.   Foi muito utilizada por PY6MA  Manolo, trabalhando principalmente em 80 e 40 metros com bons resultados.

Para outras frequências utilize a fórmula  142.6 / freq Mhz, o resultado vem em metros.

Quadra Cúbica de 4

Quadra Cúbica de 4 Elementos para VHF  
Introdução:
É exelente para comunicação, inclusive DIGITAL, devido a quase não captar ruídos. O número de 4 elementos  para este tipo de antena é o ideal pois não exige muita precisão no direcionamento. Tratando-se de quadra-cúbica, o ideal é no máximo 6 elementos, pois acima de 6, necessitaríamos de  uma mira telescópica ao invés de um rotor para posicionar corretamente na direção desejada.
A montagem é bastante simples e barata. Podemos usar elementos comuns, tipo PVC, madeira, bambú, etc.... Para construir esta antena, o esquema abaixo,  demonstra as medidas corretas para obter ROE baixo,  banda larga e ótimo desempenho.
Boa sorte!!!
Obs.: O Boom pode ser de PVC de 1/4" ou de madeira (cabo devassoura)
As varetas que formam o quadro, também podem ser feitas do mesmo material, lembrando apenas, que as pontas que irão sustentar o fio rígido, devem ser de  material isolante, tipo PVC ou plástico. O Fio deve ser o 12, rígido e desencapado.
A colocação da antena no mastro, deve, se possível, ser feita com PVC ou outro material que não interfira nos elementos da antena, pelo menos até ultrapassar 1/4 de onda de distância dos fios rígidos entre os elementos Irradiante e Diretor-1.
Exemplo:

Antena Quadra Cúbica

Antena Quadra Cúbica de 2 elementos p/ PX 11 metros
Montagem fácil, prática e útil onde você poderá usar em sua estação

Microfone de Ganho com VOX

Microfone de Ganho com VOX
Verifique este esquema, por ser fácil, prático e útil onde você poderá usar em vários tipos de rádios

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O DIA DO RADIOAMADOR

O DIA DO RADIOAMADOR

5 de Novembro
A fixação de 05 de novembro como o DIA DO RADIOAMADOR foi em razão de que, nesta data, no ano de 1924, o Diário Oficial da União publicou, sob o nº. 16.657, o Decreto que regulamentava as estações de radioamadores existentes no Brasil. O referido Decreto foi baixado tendo em vista a representação feita no ano de 1923, pela Academia Brasileira de Ciências, reconhecendo a existência do radioamadorismo no Brasil.
Os radioamadores foram os pioneiros nas telecomunicações. Eles ajustavam e experimentavam, tentavam isso e aquilo, sempre com o propósito de aumentar o alcance da comunicação ou a eficiência do equipamento. Os radioamadores foram os primeiros a demonstrar a grande utilidade das ondas curtas e foram também os pioneiros no uso do espectro das ondas de VHF e UHF. Foram os primeiros a projetar praticamente os equipamentos de transmissão e recepção, empregando válvulas à vácuo e contribuíram bastante para a pesquisa da radiopropagação. Foram os primeiros a abolir completamente as transmissões empregando faísca e também a utilizar a telegrafia. O radioamadorismo tem sido uma verdadeira câmara de compensação de idéias, e um campo de provas para quase todos os grandes projetos técnicos e operacionais no campo da radiocomunicação. O radioamadorismo, desde o princípio, ganhou destacada reputação por facilitar as comunicações durante as emergências, ou quando os outros meios falham ou estão sobrecarregados. Os anais da história do radioamadorismo contém um impressionante relatório das várias emergências, catástrofes, epidemias e tantos outros fatos, nos quais os radioamadores, com habilidade e devoção, e até mesmo com o sacrifício pessoal, serviram às suas comunidades e trouxeram recursos rápidos àqueles que necessitavam. Grandes dificuldades foram atenuadas e milhares de vidas e propriedades valiosas foram salvas por seu esforço.
Os radioamadores consideram essa assistência um DEVER e estão sempre pronto para SERVIR a humanidade.
História do Radioamadorismo
A história do radioamadorismo se inicia com os experimentos do Padre brasileiro Roberto Landell de Moura e do italiano Guglielmo Marconi, que estabeleceram as primeiras transmissões de rádio no final do século XIX e início do século XX.
Através do grande senso empresarial, Marconi fundou na Inglaterra uma empresa (The Marconi Company), e com investimentos de empresários continuou seus experimentos e investigações. Já Roberto Landell de Moura jamais explorou comercialmente o seu trabalho.

Posteriormente amadores observaram que podiam também se comunicar a longa distância como faziam as estações comerciais.

Em face disto, foi criada em 1914 a Associação Americana de Radioamadores (The American Radio Relay League – ARRL) , que foi incumbida a estabelecer normas para este novo serviço que estava nascendo.

Veio a Primeira Guerra Mundial que causou uma suspensão nas atividades e após o conflito o governo americano mostrava-se receoso em autorizar qualquer tipo de transmissões. Porém devido a grande quantidade de militares que se envolviam a esta nova atividade e graças aos esforços de Hiram Percy Maxim, um dos fundadores da ARRL, o radioamadorismo foi liberado oficialmente em 01 de outubro de 1919.
Em 1920 as primeiras conferências internacionais estabeleceram alguns critérios nas comunicações e para os radioamadores ficaram definidas freqüências em várias bandas entre 160 a 6 metros.

Indicativos de py

Os Indicativos dos Radioamadores

Quando nos referimos à um radioamador, normalmente após o nome costumamos declinar seu indicativo.
Mas... o que significa este indicativo? Para que serve?

O indicativo serve para identificar aquela estação radioamadora no mundo inteiro. Como uma espécie de "matrícula" ou CPF. O indicativo é único e particular, não podendo ser duplicado. E ele se refere à nossa estação, e não à pessoa que a opera. porém na prática, ele (o indicativo) acaba por se confundir com o radioamador (a pessoa) que é a "proprietária" daquela estação em particular.
 
E como se formam os indicativos no Brasil? Por que (por exemplo) PP5UEB?


Para início de conversa, temos que saber que a distribuição aos países dos prefixos (as letras/números que compõe o início de cada indicativo) é de responsabilidade da IARU. Cabendo depois a cada país normatizar, distribuir e controlar o uso destes prefixos e dos sufixos que comporão os indicativos.

Vamos iniciar comos prefixos:

Ao Brasil foram alocadas as série de PP a PY e de ZV a ZZ. Já sabemos então que qualquer indicativo que inicie com estas letras pertencerão ao Brasil.

E para formar os indicativos temos que observar as regras que dependem de sua localização, a classe do radioamador e se o indicativo é efetivo ou especial. Neste post vamos ver apenas os indicativos EFETIVOS. Veremos os indicativos especiais em outra ocasião.

Localização:
A legislação divide o Brasil em 10 áreas (ou regiões) para fins de alocação dos prefixos. Assim, depedendo do estado/região em que estivermos, saberemos qual o numeral que comporá o prefixo:
  • 1 - Rio de Janeiro e Espírito Santo
  • 2 - Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Tocantins
  • 3 - Rio Grande do Sul
  • 4 - Minas Gerais
  • 5 - Paraná, Santa Catarina
  • 6 - Bahia, Sergipe
  • 7 - Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte
  • 8 - Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima
  • 9 - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul
  • 0 - Ilha de Fernando de Noronha, Ilha de Martim Vaz, Atol das Rocas, Penedos de São Pedro e São Paulo, Ilha de Trindade e Antártica Brasileira

Classe:

Todos os radioamadores classe "C" receberão formarão o prefixo com as letras PU, seguidas do numeral indicativo da região em que mora (listagem acima). Desta forma um radioamador classe "C" e que more em Santa Catarina receberá um indicativo PU5???, outro que more em São Paulo será conhecido por PU2???

Já os radioamadores de classe "A" e "B" receberão as letras conforme a tabela abaixo (já com os numerais da região):
  • 1 - Rio de Janeiro (PY1) e Espírito Santo (PP1)
  • 2 - Distrito Federal (PT2), Goiás (PP2), São Paulo (PY2), Tocantins (PQ2)
  • 3 - Rio Grande do Sul (PY3)
  • 4 - Minas Gerais (PY4)
  • 5 - Paraná (PY5), Santa Catarina (PP5)
  • 6 - Bahia (PY6), Sergipe (PP6)
  • 7 - Alagoas (PP7), Ceará (PT7), Paraíba (PR7), Pernambuco (PY7), Rio Grande do Norte (PS7)
  • 8 - Acre (PT8), Amapá (PQ8), Amazonas (PP8), Maranhão (PR8), Pará (PY8), Piauí (PS8), Rondônia (PW8), Roraima (PV8)
  • 9 - Mato Grosso (PY9), Mato Grosso do Sul (PT9)
  • 0 - Ilha de Fernando de Noronha (PY0F), Ilha de Martim Vaz (PY0M), Atol das Rocas (PY0R), Penedos de São Pedro e São Paulo (PY0S), Ilha de Trindade (PY0T) e Antártica Brasileira (PY0A).
Agora sabemos como se formam os prefixos dos indicativos efetivos das estações radioamadoras brasileiras.

Quanto aos sufixos:

Classe C - Sempre 3 LETRAS de AAA até YZZ, distribuídos em faixas dentro dos estados de uma mesma região. Por exemplo, na quinta região (PR e SC) as letras do sufixo serão distribuídas assim:
SC - de AAA a LZZ;
PR - de MAA a YZZ.
Classes A e B - Podem usar 2 ou 3 letras, de AA até ZZ ou AAA até YZZ, respectivamente.
Podemos escolher a combinação de letras que desejarmos desde que a mesma esteja vaga (sem uso) no banco de dados da ANATEL. Para saber se um determinado indicativo está vago podemos consultar aqui.
(Observação = Por força da legislação as seqüências de letras DDD, SNM, SOS, SVH, TTT, XXX, PAN, RRR e a série de QAA a QZZ NÃO podem ser usadas nos sufixos de um indicativo)

No nosso caso, PP5 por que estamos em Santa Catarina e escolhemos uma combinaçao de 3 letras (UEB) que estava vaga e que (por coincidência) nos lembra da União dos Escoteiros do Brasil (UEB) que representamos, daí PP5UEB. Desta forma quem escuta  uma chamada em qualquer dos modos autorizados (fonia, CW, digitais, ...) sabe que é a estação radioescoteira de Santa Catarina que está "no ar".

Para saber mais vamos consultar a norma que regula este assunto, que é a Resolução 449/2006 da ANATEL, que pode ser baixada aqui.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

cabo de programação Hannover BR-9000

Antes de mais nada, quero deixar claro o fundamento desse post. A utilidade é, para orientar os proprietários dos rádios Hannover BR-9000, a efetuarem as configurações dos modelos que possuem todas as bandas habilitadas, e deseja padronizar o seu equipamento, para ser utilizado conforme as especificações da ANATEL, para o correto uso, dentro da Banda do Cidadão (11 metros).
Qualquer alteração que resulte em utilizar o equipamento em desacordo com as normas, é rede responsabilidade do usuário, ficando a cargo deste, responsabilidade às sanções previstas em Lei. Tenham consciência disso.
Vou aproveitar o espaço para tirar algumas dúvidas quanto a programação do Hannover BR-9000 e seus similares (Anytone AT-5555, por exemplo), e aproveitar para mostrar um passo-a-passo, para aqueles que possuem o cabo de programação, software e arquivo de dados, mas até agora não conseguiram seguir adiante com a tal programação.
Mas antes vamos esclarecer algumas coisas, pois tenho acompanhado alguns “formadores de opinião”, especulado um pouco a respeito do equipamento, sobre suas qualidades. Eis as questões:
Com este radio, eu posso configurar para ele ser usado na faixa de 12 metros(24MHz)?
- Não, o range de frequência dele é de 25.605 a 30.105Mhz – caso efetue a programação para o alcance destes valores.
É possível fazer ajustes de potencia, modulação, recepção, através do cabo de programação?
- Com o cabo de programação, é possível efetuar configurações de frequência, habilitação de canais – até o digito 60, ou seja, 60 canais de frequência em cada banda – opção de off-set em repetidoras de 10 metros, ajuste de tempo de retardo do Squelch – eu disse Schelch, não “squelsh” – bloquear bandas, bloquear modos de operação, ajustes de proteção de voltagem e Estacionária, nomear uma identificação do proprietário, habilitar/desabilitar Eco, Roger Beep, Filtros ANL/NB, Hi-Cut. Para os ajustes mencionados – Potencia, Modulação, Recepção – só podem ser efetuados por pessoal qualificado e especialista; não obstante, recomendaria apenas as correções de recepção, modulação – neste ultimo, um bom microfone PTT resolve o problema de áudio afônico. A questão de potência gera muita polêmica, pois, na minha opinião, um bom amplificador linear resolveria o problema. Acho um desperdício forçar equipamento para trabalhar acima de suas características, através de modificações, mas é uma opinião de cada um;
O Hannover foi homologado esse ano. Mas como é possivel, se ele tem mais de 80 canais, e pode ser usado fora da faixa de 11 metros?
- É uma questão que a representante da marca teria como resolver. Aliás, os modelos recentes já contam com a configuração de especificação recomendada ( 80 canais, divididos em duas bandas – D e E – e modo FM desabilitado); Caso o modelo que você possua está com o range de frequência em desacordo com a norma, com o Cabo de Programação você pode adequá-lo as normas pertinentes a Agência, sem estar fora da Lei – o grande problema é que muita gente não toca nesse assunto, pois tem rabo preso, pode atrapalhar os negócios…vai saber.
Eu vi em outro post, que essa estória de efetuar a programação do Hannover, pode afetar o “Eeprom”, e posso perder o rádio. É verdade?
- É tão verdadeiro quanto comer manga e beber leite, não comer semente de melancia, senão nasce uma arvore na sua cabeça…KKKKKK!!!! Se não pudesse ser feito, então o radio não poderia – e nem deveria – ser vendido em outras versões fora do Brasil, onde o uso de 12 e 10 metros possui algumas peculiaridades. Pura especulação de curiosos, que não detém conhecimento do equipamento. A unidade de programação EEprom do equipamento permite as devidas modificações – para atender aos países em que as outras frequencias são liberadas (daí a grande sacada de universalização, acabou o “chucrute”) em nada comprometendo o bom uso do radio. O único cuidado é, que durante o procedimento de programação, não se deve desconectar o cabo do rádio, tampouco, do PC – aí sim, corre-se o risco de travar a unidade; recomendo fazer o procedimento, com o radio ligado a uma bateria, e no caso do PC, o mesmo ligado a um no-break ou simplesmente, rodar o programa em um notebook – com carga na bateria, lógico!
Fiquei sabendo que o Hannover não é um bom radio para ser instalado em automóveis e/ou caminhões, devido a sua fragilidade. Isso é verídico?
- De forma alguma. Ele é um excelente rádio, e pode ser utilizado tanto como base fixa, quanto móvel, sem maiores problemas.A não ser que você tenha dado o azar de adquirir um com defeito de fábrica, ou  de algum palitador… Na dúvida, consulte sempre um bom técnico instalador para o serviço, e adquira equipamentos de lojas e e/ou pessoas idôneas.

Lá fora, o modelo similar ao Hannover é vendido como cabo e com o CD. Por que aqui não acontece isso?
- Culpa nossa. Alguns acabam utilizando o recurso para outros fins – um exemplo? Veja quantos operados de 11 metros invadem a faixa de 10 metros, nos modos digitais e telegrafia, e lá usam de forma negligente como fonia (alguém diverge disso?)… por outro lado, é uma segurança que o fabricante aqui tem, de garantir que seu produto não sofrerá alguma avaria, por conta do despreparo do usuário final. Mas também tem a questão da arbitrariedade, nem todos seguem a linha de pensamento do tipo ” o radio é meu, eu falo onde quiser” e sim “tenho um radio, e sei usar de forma racional”. Vai da educação e bom senso de cada um.
Eu comprei um cabo, só que a versão do meu Hannover é superior a que tenho no Software. Como resolver isso?
- Todos os cabos são iguais, o que muda é a versão do Firmware do equipamento. Por exemplo, até onde sei, a versão comercializada aqui no Brasil ainda é a versão 1, porém, é bem possível que ja tenha as versões 2 e 3, que também são compatíveis. Da versão 4 e 5, já trabalham com outros softwares, com mais recursos ( Ganho do Mic, por exemplo). Porém, se seu radio for a versão 5, e voce tem o software com a versão 2, não vai funcionar. Mas o cabo continuará a ser o mesmo.
É possível fazer uma atualização do Firmware, para a ultima versão?
- Não, pois a Eeprom é diferente. as ultimas atualizações trouxeram aprimoramentos, não compatíveis com a hardware anterior.
Vi na internet, um esquema de construção do cabo, porém, a interface é padrão DB-9 (RS232). Funciona?
- sem problema algum. Agora, se for utilizar ela em um notebook, ou seu PC não possuir uma porta RS-232, pode-se resolver o problema com um simples conversor RS-232 x USB, facilmente encontrado no comércio.
Tenho um Aquário RP-80, que é igual ao Hannover BR-9000. É possível efetuar essas mudanças nele também?
- Sim, é possível. Porém, ele tem um “meandro” a mais. Ele já vem com o range de frequência ideal para uso na faixa de 11 metros. Mas, como não consta na lista de homologação da ANATEL – Equipamentos Homologados/Certificados – prefiro não mencionar nada a respeito dele. Vamos aguardar.
Bom, esclarecidas as dúvidas, vamos pôr as mãos a obra!!!!

PRINCIPIO:
O projeto original do Hannover se baseia no modelo AT-5555, fabricado pela Qixiang Tecnology Co. – ou seja, de origem chinesa – e o nome AnyTone e faz uma alusão ao termo “anywere” (em qualquer lugar), em uma tradução mais livre, “Qualquer Tom”. É um projeto novo, onde através de uma base, pode-se abranger varias utilidades dentro da comunicação. Seu range de frequência - de 25,6 a 30,1 MHz – pode ser adequado a varias legislações pertinentes de qualquer pais, bastando apenas, ao representante interessado em usar a base para divulgação de seu produto, solicitar as especificações pertinentes ao seu pais, para o uso como radio do cidadão, ou para a banda de radioamador. De construção impecável, utiliza a tecnologia de componentes SMD, o que garante robustez, e durabilidade (mestres do ferro “machadinha” torcem o nariz!)
Por isso, ele tem vários nomes em diversos países, e para cada um, um especificação pertinente a Legislação pertinente. Por isso, as diferenças sutis entre um Anytone AT-5555, um BR-9000 e um RP-80. Os dois últimos, atendem a norma da ANATEL enquanto o primeiro, é apenas um intruso, tanto quanto inúmeros VR-9000, Superstar e outros.
E para que se adeque as regras, basta efetuar a programação de gama de frequências, ajuste de potencia, modulação, dentre outros, para satisfazer as necessidades. Só depois dessa “tropicalização”, ele está apto para o uso com o consumidor final – Nós.
Ou seja, ele não é um cobra 148GTL – que não atende toda a frequência - e nem um VR-94 – que extrapola a faixa.
E no primeiro caso, se você altera o range – o popular “chucrute” – já foge das especificações. No segundo caso, nem desligando as bandas salva você do “aplique”.

O CONCEITO DO CABO

Daí entra a questão que foi respondida logo acima… mas se é isso, pra que diabos vou querer o cabo?
  • suponhamos que, em algum momento de descuido, você “reseta” seu radio ( e eu vi isso muitas vezes acontecendo…que dó), e ele vai para a configuração original de fábrica?
  • Ou, em outro caso, você desconfigurou o range de frequência dele, de tanto pular de uns 2KHz a outro – muitos usuários se perdem nessa questão, isso é norma, o antigo Manual do Usuário não é preciso nas informações – , e agora se perdeu na configuração?
você tem duas saídas:
  • Colocar o radio dentro da sacola, e ir até a Rua Santa Ifigênia - caso esteja em São Paulo – e reprograme seu radio, sabendo que, toda a vez que cometer o erro, terá um custo, ou
  • tenha seu cabo e use o princípio “homemade”.
Por isso, deixo a questão um pouco no ar… todos sabem de suas necessidades, e tão logo entenderão.
Bom, seguindo o principio de que você já tenha o cabo, lembre-se: ele faz parte do rádio, caso venda seu transceptor, mande o cabo junto!!! Não quer ver seu amigo tendo problemas, quer?

Vamos lá… CORAGEM !!!! Depois de ler esse post irão agradecer….rsrsrs.
INSTALAÇÃO DO SOFTWARE / HARDWARE
Antes de mais nada, instale o software do programa – normalmente, ele vem como “AT-5555_vXX” (XX é a versão do programa):



Siga o passo-a-passo – normalmente, é Next, Next, Finish:


 



Depois de instalar, conecte o cabo USB. Normalmente, o Windows instala automaticamente. Caso peça o Driver, Localize no CD: Drivers > WinXP ou WinVista;



Efetuada a instalação comemore…mas não muito, ainda faltam outros procedimentos…
A próxima etapa, é verificar, no Gerenciador de Dispositivos, qual porta COM foi atribuída ao Cabo de Dados:


Agora, abra o programa. Vá na opção SETUP > COMMUNICATION PORT. Irá abrir uma outra tela, onde lhe dispõe as portas disponíveis para seleção. Evidentemente, você deve escolher a porta atribuída pelo Windows.

depois desse procedimento, feche o programa.

CONEXÃO DO CABO NO RADIO

no passo seguinte, efetuaremos a conexão do cabo no transceptor. Isso se procede na parte interna do rádio, onde se encontra o slot para a conexão do cabo.
Para acessa-la, é necessário desparafusar a tampa inferior do rádio – onde se localiza o Auto-Falante. Solte os cinco parafusos, conforme as figuras abaixo.


O slot se localiza precisamente onde marca a seta:

Conecte corretamente o cabo, seguindo a orientação do conector.


Pois bem, após o procedimento, abra o programa, e logo depois, ligue o rádio.

EFETUANDO A PROGRAMAÇÃO
No programa, localize o arquivo .dat correspondente a configuração a ser carregada – para o procedimento de padronização, em alguns casos – e tipos de arquivos – ele é mencionado como “BRZ STD”:
Após carregar o arquivo, clique no ícone “Send to Radio”. Ele irá perguntar se deseja completar o procedimento. Clique em OK.

O processo iniciará no programa, e no radio, irá aparecer no display “PC”.


Após o final do procedimento, irá aparecer no display do radio “End”, e no programa, a seguinte mensagem:

Desligue  rádio, e ligue-o novamente. As configurações carregadas estarão concluídas.
Pronto! Equipamento configurado.

É fato que você poderá efetuar outras configurações, e criar sua configuração personalizada, clicando em File > New…
Lembrando que, como o equipamento é homologado, toda a configuração que seja inversa a pertinência da Legislação, acarretará responsabilidade do usuário. Mas uma vez, lembrando, UTILIZE COM RESPONSABILIDADE.
73, e até a próxima!!!

retorno de RF pelo coaxial

Como proteger seu transmissor Do retorno de RF pelo coaxial


Aqui vai um modo simples de se evitar o tão famigerado “retorno de RF”, que tanto assusta algumas estações…
Próximo ao conector de ligação do coaxial ao transmissor, dê três voltas de cabo passando por dentro de um ferrite retirado de flyback(isso é só um exemplo; nada impede o usuario de usar outras formas, desde que seja o ferrite propriamente dito).
Feche três espiras por dentro do ferrite, com um diâmetro de 10 a 15cm. Prenda o cabo e o ferrite com presilha plástica conforme mostra a figura abaixo.








Pode-se optar por instalar esse choque de RF antes do ponto de alimentação da antena, ao invés de fazê-lo próximo ao transmissor.

O mesmo procedimento poderá ser realizado no cabo de microfone quando ocorrer realimentação de RF através do mesmo. Utilize nesse caso um anel de ferrite de pequenas dimensões.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

melhore seu audio usando um tojo


TODO ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO TOJO EM SEU RÁDIO TRANSCEPTOR .

SIGA AS DICAS CONFORME O ESQUEMA DE LIGAÇÃO



DETALHES DO ESQUEMA.








TUDO ISSO  SÓ AQUI NO RODELÃO6970 INFORMAÇÃO

domingo, 21 de outubro de 2012

Antena para 40

Antena para 40 e 80 metros tipo W3DZZ

Por PY4ZBZ   16-04-2008

Eu tinha um dipolo para 40 metros em V invertido, com duas vezes 10,25 metros de fio de cobre de 2,5mm2 de secção. Resolvi transformá-lo em uma W3DZZ para poder funcionar também em 80 metros.
Essa antena equivale a um simples dipolo em 40 metros, pois os traps equivalem a um isolador (circuito LC paralelo na ressonância=impedância infinita). Em 80m, ela equivale a um dipolo encurtado com bobinas, pois nesta banda, os traps estão abaixo da ressonância e apresentam portanto uma reatância indutiva.
 Como não havia espaço suficiente para prolongar diretamente as pernas do V do dipolo de 40, fiz uma montagem em W (ou seria um M ? . Depende do ponto de vista, hi hi...), ligando os traps e os fios de 5,1 metros na ponta do V original para 40 m, mas seguindo outra direção, como pode ser visto nas figuras e foto seguintes:

A figura seguinte mostra a parte ativa da antena, como 3 vistas, feitas no MMANA:

Os traps (circuitos LC ressonantes paralelos), assim como a antena como um todo, foram calculados com o MMANA, de acordo com o espaço físico disponível, de forma a não gastar mais de 5,5 metros de fio para a extensão de 80 metros. 
A simulação, feita por tentativa-erro, permitiu determinar as características dos traps: 20,4 µH e 24,6 pF
O numero de espiras, baseado na indutância desejada e nos diâmetros da forma e do fio, e da espessura do isolante do fio, também foi calculado com o MMANA, como mostra a figura seguinte:
A indutância de 20,4 µH foi feita sobre um tubo em PVC de 40 mm de diâmetro externo,  com 41 espiras de fio de cobre isolado de 1,5 mm2 de secção. O enrolamento todo, com espiras sem espaçamento, ocupa 11,2 cm, como pode ser visto na foto seguinte. O tubo de PVC tem 16 cm de comprimento:
O capacitor de  24 pF foi feito com um pedaço de cabo coaxial, que pode ser visto na foto anterior. Ele tem a blindagem ligada em um lado da bobina. O condutor interno, da outra ponta do cabo, é ligado ao outro lado da bobina. O cabo é colocado dentro da bobina. A foto seguinte mostra os detalhes:

Ajustes:
1 - Primeiro deve ser feito o ajuste do dipolo para 40m, sem os traps e fios para 80m.
2 - O ajuste fino da freqüência de ressonância em 7,1 MHz dos traps é feito cortando aos poucos parte da blindagem do capacitor coaxial e verificando a ressonância com um grid-dip meter, sem mais nenhum fio ligado nos traps. No meu caso, deve ter ficado com aproximadamente 19 pF, pois ficou com uns 18 cm de blindagem (102 pF/m para o cabo usado, um RG58). Essa redução em relação ao valor teórico de 24 pF se deve à capacitância entre espiras da própria bobina.
3 - O ajuste fino da freqüência de ressonância da antena em 80 metros é feito ajustando-se o comprimento dos fios apos os traps: iniciei com 5,5 metros, e cortando aos poucos em cada um, finalizei em 5,1 metros, para ressonância desejada de 3,7 MHz.

Observações:
As figuras seguintes mostram o comportamento teórico da ROE (SWR) da antena, em 40 e 80 metros, calculado pelo MMANA:
É claro que em 80 metros, a banda passante é estreita, pois nesta faixa, a antena equivale a um dipolo encurtado com bobinas. (em 80m, os traps se comportam como simples indutores). Mas um sintonizador de antenas permite operar em toda a banda, sem problemas.

É óbvio que a antena pode ser montada de outras maneiras, por exemplo toda reta, o que é melhor, ou qualquer outra, de acordo com o espaço e formas de sustentação disponíveis. De qualquer forma, deverá ser feito um ajuste fino para obter cada uma das freqüências de ressonância desejadas.


73 e bons DX !

rotor de antenas



pra quem quer ter um rotor e não pode gastar muito dinheiro este projeto é muito interessante e barato,usando um motor de limpador de parabrisa de brasilia e engrenagens de frangueira.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

ESQUEMA DE UM SIMPLES ACOPLADOR

ESQUEMA DE UM SIMPLES ACOPLADOR DE ANTENA PARA PX O MESMO QUE A VOYAGER VENDE COM VK 123


E comum as saídas de rádio frequência dos transmissores não estarem perfeitamente casadas com as antenas, e quando se fala em transmissão a perda de rendimento acontece justamente pelo descasamento da impedância de saída do equipamento transmissor com a antena, que mesmo sendo projetada para ter os 50 ohms de impedância ela pode ter impedância um pouco acima ou um pouco abaixo dos 50 ohms desejados.
O problema não é só a perda de rendimento, o risco dos componentes eletrônicos e até dos componentes passivos da etapa de saída de rádio frequência é grande, mas não é só perda de rendimento e o risco dos componentes.
A recepção de sinal também fica prejudicada se a antena não estiver com o casamento de impedância perfeito, pois alguns decibéis são importantes, principalmente quando a propagação oscila.
Quando o casamento de impedância entre o circuito receptor e a antena estiver com casamento perfeito não tem como fugir dos problemas de fuga da propagação, mas o sinal sendo melhor o ruído é menor e consequentemente a recepção é melhor.
Montar um acoplador para sintonia fixa de uma determinada frequência tornaria o acoplador um equipamento útil apenas para uma frequência, como os custos para montar um acoplador de antena são irrisórios fica bem mais fácil.

É bem provável que já exista no QAP uma caixa metálica, dois conectores fêmea e um pequeno pedaço de cabo coaxial munido de dois conectores macho e disposição para executar montagens, e quem é amante de rádio transmissão ou rádio escuta deve ter uma sobra no orçamento caso não tenha o material necessário em mãos.
Os elementos principais são fáceis de serem encontrados em rádios antigos, devem ser usados capacitores com núcleo de ar com capacidade para ajustar de 15 pF a 470 pF, L1 deve ser confeccionada pelo interessado, consiste em 5 voltas de fio 14 AWG sobre forma de uma polegada (usei um pedaço de cano de água de 25mm como forma).

É preciso ter um medidor de ondas estacionárias, que geralmente faz parte do equipamento transmissor, para sintonizar é simples, com os cabos e antena conectados, aperta-se o PTT e deve ser feito o ajuste movimentando o eixo do capacitor variável até obter a melhor relação de onde refletida (menor ROE).
Caso os ajustes através dos capacitores não alcancem a frequência, L1 pode ser aberta ou apertada para obter o objetivo.
O circuito deve ficar dentro de uma caixa metálica para evitar zumbidos na transmissão ou ruído espúrios na recepção, com os componentes descritos, é possível “zerar as ondas estacionárias” de 26 MHz a 29 Mhz.
Como carga usei uma antena PLANO TERRA  O UMA L sintonizada no canal 60 da faixa do cidadão (27,605), é obvio que o mesmo circuito serve para outras frequências, só devem ser trocados os capacitores variáveis e redimensionar a bobina L1.
Para sintonizar apenas escutas, os capacitores variáveis podem ser desses comuns, mas os ajustes devem ser rápidos porque eles podem se estragar antes mesmo dos ajustes seem completados caso o transmissor tenha alta potência.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:FREQUÊNCIA: 26 À 29 MHZ PX 11M E 10M
POTÊNCIA MÁX: 150W (AM/FM/LSB/USB/CW)
IMPEDÂNCIA: 50 Ohms