| Qualquer tipo de matéria é formada por átomos.
Estes são tão minúsculos que nenhum microscópio comum permite
vê-los. Uma fileira de dez milhões de átomos não chega a medir um
milímetro. Contudo, os átomos não são as menores partículas da
matéria: eles próprios se compõem de partículas ainda menores,
chamadas partículas subatômicas. No centro de todo átomo existe um
conjunto formado por dois tipos de partículas: os prótons e os nêutrons. Esse conjunto de partículas é o núcleo do átomo. À volta deste núcleo, como se fossem satélites, giram os elétrons,
partículas em movimento permanente. As trajetórias desses elétrons
se organizam em camadas sucessivas chamadas órbitas eletrônicas.Os
prótons do núcleo e os elétrons das órbitas se atraem entre si. A
esta força de atração recíproca chamamos de força elétrica. É
a força elétrica que mantém os elétrons girando à volta dos prótons
do núcleo. Sem ela, os elétrons se perderiam no espaço e os átomos
não existiriam.Os elétrons, entretanto, repelem outros elétrons e os
prótons repelem outros prótons. Dizemos, por isto, que as
partículas com carga igual se repelem e as partículas com carga
oposta se atraem. Convencionou-se chamar a carga dos prótons de
positiva (+) e as carga dos elétrons de negativa (-).Normalmente,
cada átomo é eletricamente neutro, em outras palavras, tem
quantidades iguais de carga negativa e positiva, ou seja, há tantos
prótons em seu núcleo, quantos elétrons ao redor, no exterior. Os
prótons estão fortemente ligados ao núcleo dos átomos. Somente os
elétrons podem ser transferidos de um corpo para outro. Podemos
dizer que um corpo está eletrizado quando possui excesso ou falta de
elétrons. Se há excesso de elétrons, o corpo está eletrizado
negativamente; se há falta de elétrons, o corpo está eletrizado
positivamente.A quantidade de elétrons em falta ou em excesso caracteriza a carga elétrica Q do corpo, podendo ser positiva no primeiro caso e negativa no segundo. |
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